Manter a direção mesmo sem bússola
- Alba Soares
- 19 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de jun. de 2021
Por Alba Soares
“ O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas”. Esta frase de autor desconhecido, nunca fez tanto sentido como no mar revolto em que estamos atravessando.

A pandemia que adoeceu o mundo, com impactos imensuráveis na economia e na vida das pessoas, trouxe mudanças nas relações de trabalho, jamais imaginadas. As empresas e seus líderes, estão sendo obrigadas a rever a sua gestão, suas estratégias e modelos de negócios, num ambiente extremamente desafiador. Todos estão sendo demandados a encontrar soluções inovadoras para situações extremamente complexas, que possam ajudar a empresa a enfrentar a pior crise deste século e resolver seus profundos desafios.
Momento crítico, porém, também uma oportunidade de fortalecer o papel essencial dos líderes, como gestores de processos e pessoas. Seja na revisão do plano estratégico, dos processos e rotinas, como também nas competências das equipes e habilidades dos profissionais. Além da angústia e carga de trabalho a que estão sendo submetidos, como as lideranças podem se manter motivadas, acompanhando, orientando e motivando os colaboradores remotamente?
Só a união de propósito com responsabilidade e transparência, aliadas à comunicação ágil, frequente e acolhedora – mesmo através das plataformas digitais - poderão trazer união nas equipes e fazer frente às transições necessárias, visando o engajamento aos propósitos e à sustentabilidade dos negócios.
Um desafio que traz à tona, a necessidade de um novo olhar para cada colaborador. Profissionais altamente reconhecidos podem não ter o perfil que o novo cenário exige. Já, outros que, estavam à margem, estão se mostrando altamente decisivos e capazes de lidar com a ambiguidade. São profissionais com forte poder de resiliência, adaptabilidade, criatividade e orientados à ação, que exigem líderes preparados para manter a equipe coesa.
Só os líderes que exerçam uma gestão de equilíbrio e humana, propiciando experiências
transformadoras estarão preparados para mudanças na direção, mesmo sem uma bússola e em mares revoltos.
Porém, debruçados em análises complexas, num ambiente de extrema subjetividade, estão sendo colocados à toda prova, potencializando a chamada solidão das lideranças, uma situação que atinge grande parte do topo de uma organização. Momento que pede um ambiente confiável e seguro para a exposição das dificuldades, dilemas, receios e troca de opiniões.
E é esse um dos grandes diferenciais que a mentoria se propõe. O de oferecer um espaço
acolhedor e isento, com um time de mentores experientes e capacitados, para ajudar os líderes a resolverem questões e temas profundamente críticos, e se manterem competitivos e saudáveis.
Afinal, está nas mãos, nas atitudes e sabedoria dos líderes, a busca de novas
rotas e tomada de decisões para enfrentar a tempestades e garantir a
longevidade e prosperidade . Porque a terra firme pode estar próxima, mas
exige coragem, ajuste nas velas e união da tripulação.
Por: Alba Soares
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